sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012



A renovação vem aos poucos num país em que o ano novo só começa de verdade depois do carnaval. O que ainda não terminou é a história de vida de cada um, que só se encerra quando o misterioso dia chegar. Enquanto isso, escrevemos com algumas vírgulas e até mesmo alguns pontos finais, mas o fim de todos os capítulos será numa data incerta.

Enquanto isso, anotamos tudo na máquina de escrever, cheia de memórias, assim como muitas outras. A máquina não se refere a um ou outro aparelho, mas sim naquela que com nossa tinta relata nossas experiências em 365 páginas por ano.

O combustível que move tudo isso é o desejo. Sem ele, ficaríamos apenas observando o mundo passar sem realmente fazer parte dele. Mas como as coisas não são assim (ainda bem!), caminhamos com ele, seja nas passarelas ou nas ruas que nossos pés conhecem tão bem.

Para tudo não cair na mesmice, só depende de nós para criarmos o novo.