quinta-feira, 22 de setembro de 2011



Guardo meus encontros na memória, só pra mim. Talvez seja justamente por isso que eu seja um alguém cheio de desencontros: porque não quero me recordar de tudo. Oi?

Hoje me lembrei daquele disco do Caetano que você esqueceu aqui em casa, e da música que falava sobre os livros. Entre os sons de samba, a canção diz que entre tanta bagunça, escrever um livro talvez fosse a solução para arrumar tudo de uma vez, além de ser a oportunidade de nos tornarmos eternos.

Com isso, não tem como não lembrar de uma das três virtudes que todo ser humano tem que realizar: fazer um filho, plantar uma árvore ou escrever um livro. Um grande amigo até brincou uma vez, em uma destas longas conversas, que o certo seria ter um filho que plantasse árvores para escrever sua própria história em um livro. E agora?

Os desencontros acontecem até mesmo na busca pela perfeição e realização pessoal. Como você disse, seria ótimo caminhar sem se preocupar em encontrar. O escritor Norman Mailler comentava que o amor não é a solução para nossos problemas, mas sim a recompensa de quando conseguimos resolvê-los. Faz sentido.

Vou me apressar porque o próximo metrô está chegando.

Mande-me respostas, quando puder. Esperarei (e vê se não esquece de pegar o disco do Caetano).

Um beijo

2 comentários:

  1. Nossa, quanta criatividade :)

    Adorei a ideia do blog, vc e a Camila são bons nisso, sucesso aos dois!

    Bjus, Lu

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  2. Agradecemos o apoio, Lu!
    Volte sempre no blog!
    Beijos

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