terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Ontem eu tava pensando nos desejos e nas renovações que fazemos todo ano, às vezes dá impressão que é inútil, você dorme no dia 31 de dezembro e acorda no dia 01 de janeiro é só o mês que acabou – não?

Apesar de todo esse realismo misturado com a superstição eu ainda desejo algumas coisas pro próximo ano: amor livre, piegas e cafeinado. Se eu tiver isso terei uma força a mais pra realizar as demais coisas, é engraçado desejar isso.

Depois escutarei essa, acho que estou mais pra Scorpions hoje. Já que me falta a bebida que venha uma música mais forte capaz de ferir o estômago e enjoar os pensamentos insanos do meio dia, por sinal Born to touch your feelings é linda e eu me imagino caminhando em um lugar tranqüilo com uma chuva mansa caindo nos meus cabelos.

O metrô me da à sensação de adeus. Adeus que alguém me deu e que em breve eu também vou dar, mas talvez a vontade de ficar também seja grande por ter visto algo de bonito naquele lugar – estranho.

Por sinal, sobre as coisas que esfriam e depois aquecem eu me lembrei de um trecho do Caio Fernando de Abreu: “E tem gente maravilhosa que, de repente, vai ficando longe, difícil de ver – e aí dança. Mas também acho que aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – coisa ou pessoa – na sua vida, isso não se perde. E aí lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser, tem muita força”. A gente não tem é que se assustar com as distâncias e os afastamentos que pintam.”

Explica tudo, eu acho!

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