domingo, 30 de outubro de 2011



Ontem assisti um filme no qual um dos personagens falava: "Meu relacionamento que engatou seriamente foi com o meu trabalho", mas depois, em outras conversas, ele confessou que se apaixonou quatro vezes. Acho que o amor é uma questão de esperar o momento certo. Depois deste momento, não temos como julgar se a relação dará certo ou não, mas aproveitamos. De minha parte, posso dizer que não tenho pressa. Já fui mais preocupado com isso, e justamente a preocupação me fez perder a linha. Cheguei a conclusão de que a espera é o caminho. E como disse Martha Medeiros, na verdade o amor não é a solução de todos os problemas, mas sim uma recompensa por todos os seus problemas terem sido solucionados. Isso me conforta.

A gente aprende muito com a profissão. Em uma entrevista que fiz para uma reportagem especial, um escritor me disse que não devemos esconder ou nos envergonhar do que escrevemos, sejam eles contos, poemas, entre outros. Tudo isso faz parte da gente, é a nossa essência. Se negássemos tudo isso, estaríamos negando a nós mesmos. Assim como a maturidade que chegou mais cedo: isso não é motivo para se preocupar, Camila, fique tranquila.

Mais uma vez estivesse pensando sobre sampa e sobre novos caminhos e possibilidades. Mas confesso que tenho receio de me sentir um pouco perdido em outra cidade, assim como aconteceu no filme "Lost in Translation". Mas com certeza, São Paulo é uma cidade que quero visitar em breve, mas mesmo assim, preciso pensar em algum lugar para fixar minha raízes, deixar minha marca. Todo mundo tem uma cidade especial na qual quer guardar em especial na memória, mas talvez essa cidade não seja exatamente o lugar onde morar, entende?

Enquanto isso, vou contando as semanas para poder ter alguns dias e planejar tudo isso. Nesse meio tempo, vou descobrindo novas músicas, lendo diferentes livros, assistindo alguns filmes e, claro, trabalhando pelo meu futuro. Aliás, futuro é uma palavra que me assusta um pouco, se bem que, na essência, dez anos não fizeram muita diferença apesar dos avanços tecnológicos. Talvez o mundo esteja mais vintage e romanticamente em preto-e-branco para poder esquecer um pouco da era que se torna cada vez mais digital.

Enquanto a manhã está serena, arrumo algumas coisas por aqui com uma música bem calma de fundo. Acho que estou em um dos meus - raros - momentos de paz. As composições da Feist tem ajudado bastante nesse sentido, e agradeço a dica. Os sons dela são muito bons!

Ainda faltam algumas semanas para o nosso café, mas valerá a espera,e  teremos um ótimo motivo para brindar: o fim de ano!

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