segunda-feira, 28 de novembro de 2011


Tudo está tão corrido que 24 horas tem sido pouco para fazer todas as atividades do dia. Apesar disso, não brigo com o relógio, afinal, a culpa não é dele. Parece estranho, mas tudo isso me faz valorizar mais cada momento. Talvez seja porque os últimos três anos passaram num piscar de olhos.

Pensei em tanta coisa por esses dias...Carreira profissional, perspectivas futuras, lembranças, etc. Por que? Porque me veio um pensamento estranho na semana passada: o que vai acontecer depois que a gente morrer? Não, não estou pessimista, apenas pensei, pra valer, se existe mesmo vida após a morte e o quanto temos que tornar especiais os momentos, tendo em vista que não saberemos o que vem depois. Esqueceremos de tudo e reencarnaremos? Ou simplesmente 'apagaremos', sem poder nos despedir? Mas, mais do que isso, como seremos lembrados? Por essas e outras que acho que é importante deixarmos nossa marca em tudo o que fazemos. Além de apreciarmos as artes, o ideal é fazer arte da nossa vida. Aí é que está a verdadeira imortalidade.

Intensidade é a palavra. Acredito que a mesma intensidade que você está vivendo, que lhe toma parte do tempo até não sobrar nem alguns segundos para sorrir, como você mesma comentou, é o que torna tudo isso inesquecível. Todas as situações pesadas, sejam elas positivas ou não, acabam por nos marcar a memória justamente porque estão mais próximas da realidade. Tudo o que é leve demais se vai, foge do nosso controle. Qual será o meio-termo disso tudo?

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